quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Governo pretende instalar máquinas de camisinha em escolas públicas.



Estudantes avaliam que pegar camisinha na coordenação ou na enfermaria do colégio é, no mínimo, embaraçoso. Para promover o sexo responsável e evitar situações vergonhosas, o governo federal decidiu instalar 40 máquinas de camisinha em seis escolas de Santa Catarina, Paraíba e Distrito Federal. O projeto pioneiro, em caráter de teste, será posto em prática em 2011.

As máquinas ajudarão a reduzir os riscos de aids, DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) e gravidez nas escolas públicas. Elas devem ser instaladas até abril. Dependendo dos resultados, o projeto pode ser estendido para colégios de todo o Brasil, diz o Ministério da Saúde.

Para retirar as camisinhas, os alunos terão que digitar o número de registro na escola e uma senha, dada por um professor responsável pela máquina. Os equipamentos são criação de alunos de colégios federais de Santa Catarina e da Paraíba, os chamados Cefets (Centros Federais de Educação Tecnológica).

Os estudantes dos dois estados foram, respectivamente, os campeões e vice-campeões do Prêmio Inovação Tecnológica de 2010. As máquinas criadas pelos jovens têm capacidade para 500 camisinhas, que serão de dois tipos - com tamanho comum e tamanho especial para adolescentes, um pouco menor.

A proposta é uma parceria entre o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde e o MEC (Ministério da Educação). Serão destinados R$ 34 mil para o projeto piloto, sendo que cada máquina custa R$ 850.

Os problemas sexuais nas escolas brasileiras foram avaliados em uma pesquisa da Unesco de 2007. Dos 44,7% estudantes com vida sexual ativa no país, quase a metade diz não usar preservativo por não terem na hora do sexo.

Outros 9,7% afirmam não ter dinheiro para comprar a camisinha - mesmo esta sendo distribuída de graça em postos de saúde. Mais de 37,5 mil meninos e meninas entre 13 e 24 anos têm aids.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

A "Sociedade da Informação"




A expressão “sociedade da informação” passou a ser utilizada, nos últimos anos desse século, como substituto para o conceito complexo de “sociedade pós-industrial” e como forma de transmitir o conteúdo específico do “novo paradigma técnico-econômico”. A realidade que os conceitos das ciências sociais procuram expressar referese às transformações técnicas, organizacionais e administrativas que têm como “fator-chave” não mais os insumos baratos de energia como na sociedade industrial mas os insumos baratos de informação propiciados pelos avanços tecnológicos na microeletrônica e telecomunicações. Esta sociedade pós-industrial ou informacional.

As transformações em direção à sociedade da informação, em estágio avançado nos países industrializados, constituem uma tendência dominante mesmo para economias menos industrializadas e definem um novo paradigma, o da tecnologia da informação, que expressa a essência da presente transformação tecnológica em suas relações com a economia e a sociedade. Esse novo paradigma tem, segundo Castells (2000) as seguintes características fundamentais:
A informação é sua matéria-prima; as tecnologias se desenvolvem para permitir o homem atuar sobre a informação propriamente dita, ao contrário do passado quando o objetivo dominante era utilizar informação para agir sobre as tecnologias, criando implementos novos ou adaptando-os a novos usos.
Os efeitos das novas tecnologias têm alta penetrabilidade; porque a informação é parte integrante de toda atividade humana, individual ou coletiva e, portanto todas essas atividades tendem a serem afetadas diretamente pela nova tecnologia.
Predomínio da lógica de redes; Esta lógica, característica de todo tipo de relação complexa, pode
ser, graças às novas tecnologias, materialmente implementada em qualquer tipo de processo.
Flexibilidade; a tecnologia favorece processos reversíveis, permite modificação por reorganização de componentes e tem alta capacidade de reconfiguração.
Crescente convergência de tecnologias, principalmente a microeletrônica, telecomunicações,
optoeletrônica, computadores, mas também e crescentemente, a biologia.


Escrito por: Jorge Werthein
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ci/v29n2/a09v29n2.pdf

UNCISAL- Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas.
2011.2 1° período de Análise e desenvolvimento de Sistemas (ADS)
Trabalho de inglês instrumental, para obtenção de nota.



domingo, 7 de agosto de 2011


Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje. Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício. Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo. Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus. Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim.

sábado, 6 de agosto de 2011

Escolha seu próprio caminho


O coração anda no compasso que pode. Amores não sabem esperar o dia amanhecer. O exemplo é simples. O filho que chora tem a certeza de que a mãe velará seu sono. A vida é pequena, mas tão grande nestes espaços que aos cuidados pertencem. Joelhos esfolados são representações das dores do mundo. A mãe sabe disso. O filho, não. Aprenderá mais tarde, quando pela força do tempo que nos leva, ele precisará cuidar dos joelhos dos seus pequenos. O ciclo da história nos direciona para que não nos percamos das funções. São as regras da vida. E o melhor é obedecê-las. Tenho pensado muito no valor dos pequenos gestos e suas repercussões. Não há mágica que possa nos salvar do absurdo. O jeito é descobrir esta migalha de vida que sob as realidades insiste em permanecer. São exercícios simples... Retire a poeira de um móvel e o mundo ficará mais limpo por causa de você. É sensato pensar assim. Destrua o poder de uma calúnia, vedando a boca que tem ânsia de dizer o que a cabeça ainda não sabe, e alguém deixará de sofrer por causa de seu silêncio. Nestas estradas de tantos rostos desconhecidos é sempre bom que deixemos um espaço reservado para a calma. Preconceitos são filhos de nossos olhares apressados. O melhor é ir devagar. Que cada um cuide do que vê. Que cada um cuide do que diz

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Eu na mira mirando a noite revirado no seu açoite, a solidão,eu mirando a mina dos ventos,dominado por seus tormentos e moinhos,eu menino tornado adulto,transtornado pedindo indulto, o cobertor,eu poeta implorando versos,desvendando esse universo tão sozinho
Eu no impasse de ser pessoa,implorando que outra pessoa me conduza,eu na mira da solidão...
Eu no rastro da procissão querendo rumo.Vou no claro ou na escuridão,vou seguindo o meu coração onde ele for.
No seguro da mamadeira ou no perigo ribanceira eu sou um só, uma parte de mim reclama outra parte me põe na cama e faz carinho
Eu na prosa querendo verso ou na rosa do amor confesso, a cicatriz,eu movendo o berço do mundo
ou misturado no que é imundo eu quero a vida!